um grande poeta brasileiro que pertenceu a primeira fase
do modernsimo,Manuel Bandeira.
Um poeta, que passou a vida toda em condições psicológicas miseráveis
devido a sua tuberculose que foi descoberta aos 20 anos de idade.
Manuel viveu todos os seus dias com uma ansiedade, uma melancolia,sem saber se iria acordar no dia seguinte.
Naquela época era comum jovens de 20 aos 26 anos morrem de tuberculose, em muitos casos, nem chegavam a tanto. Assim , Manuel passou a vida inteira esperando sua morte, que só veio aos 82 anos de idade,e o mais ilário ; não foi por decorrência da sua patologia.
Resultado disso, são poemas carregados de tristeza, melancolia, dor.Poemas que falam de uma vida não vivida, da morte ; hora enfrentrada, hora temida! Bom... já falei demais aí vai um dos melhores:
DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
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