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terça-feira, 9 de março de 2010

Fluxo de consciência


I
Não precisa, esconder de mim
Vai ser mais fácil quando eu souber,
que a outros braços você se entregou,que com outro
corpo você deitou, que em outras palavras você se deixou.

Não precisa esconder de mim
pode até ser mais fácil quando eu perceber,
que a outros afagos você se rendeu,
que em outros lábios você se perdeu,
que foi outro cheiro que te envolveu.

Não precisa esconder de mim,
eu posso sentir de longe
o seu sorriso besta de cumplicidade
sua indiscreta felicidade, sua contentação, sua pérfida superiodade.

II
não finja,
mas me provoque ,
não me deixe,
não me toque...

não sei se sem você vai ser tão fácil assim,
então minta, minta pra mim..
e não me deixa perceber,
deixa eu sonhar, eu me enganar, eu ser feliz nos meus sonhos com você.

engane-me,faça de mim um espúrio,
mas... não me largue...
espera desaparecer as cicatrizes,
deixe-me feliz, aqui, no meu mundo de Alice.

3 comentários:

  1. Você está cada vez melhor, não vejo a hora de ler e ver o próximo post.Valeu!!!

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  2. Muito bom, mas, se me permite uma consideração;
    acho que a transição de pensamentos dicotomicos, poderia ser mais minunsciada...
    dessa forma, que foi escrita, é muito brusca a passagem, fica contráditorio, não se tem uma ídeia clara que o eu lírico está mudando de opnião.
    Mesmo assim o texto está magnífico!
    obrigado, e parabéns.

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  3. claro que permito.. críticas sõa sempre bem vindas... quando são construtivas é claro...
    não tinha percebido isso, valeu pelo alerta
    vou melhorar e atualizar,... valeu pelo comntário...

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