Total de visualizações de página

domingo, 15 de julho de 2012

Versos Pobres


Peço que não vá embora ,
peço que aguarde mais um momento ,
ninguém faz o que você me faz,
ninguém mexe tanto com os meus pensamentos.

Não tenha medo,
só não me dê atenção,
faça o que você sabe,
mas, não me deixe, não me deixe na mão.

É claro que sempre termina,
mas deixa ao menos eu te ver dobrando à esquina,
deixa eu olhar você de novo,
antes que eu fique cego de tanta cocaína.

Arranja-me a tua seringa, que eu
quero compartilhar de você,
quero seu sangue nas minha veias,
fecha os olhos e me beije , é bem rápido,
não vamos nem perceber.

Não se preocupe que eu já me perdi,
não sei mais o que diabos faço aqui,
deve ser a covardia que não me deixa
prosseguir.
                            [partir,ir,sumir, fugir...


PS: essa poesia eu compus há quase dois anos atrás,
hoje, vivo um outro momento.

sábado, 7 de julho de 2012

palavras reduzidas;

A noite chega... e de mãos dadas com uma voluptuosa esperança de divertimento; 
Nos pensamentos, preconceitos dos quais, os conceitos, não competem à ninguém.
Viam-se bocas muito belas...
viam-se sorrisos sedutores...
viam-se olhos ( ahhh os olhos...)
viam-se olhos indizíveis de desejos.
Falo em beleza de sorrisos, em lábios, em desejos, em bocas,
mas, de tocá-las não havia necessidade, e se havia, havia-se
diminuído diante de tanta maestria, diante de tanta cumplicidade.
Confesso que nunca estive com um tanto,
que me fizessem me sentir quão acompanhado,mesmo estando com tão pouco.
Falava-se de sinceridade, de qualidades
falava-se de conflitos intrínsecos,
falava-se de personalidade.

                    [Não falávamos, em vontades.
A garganta já seca, tanto pelas tantas palavras,
como pelas plantas,
deixavam as vozes tão rudes,
que chegavam a contestar a nossa suavidade.
E quando se pode ir embora;
lágrimas inexplicáveis, escorriam rosto a baixo,
e o ser em questão, levava as mãos à cabeça num momento lindo de afetação e mediocridade;
e assim, continuava sua retórica, sem conseguir mais saber o que era virtual virtuoso, e o que era maldade e indecoroso, e por assim, verdade.
Um ombro amigo abrigo do sono, ao som de elogios de um mendigo ao dono,
a noite, em seu abandono.
o dono do recinto e a vontade de rir,
o sol, avisando que o dia há de vir,
o receio e o desejo de partir...
nos expulsam dali, junto com toda nossa superioridade.

P.S: Eu dedico esse texto literário, ao meu grande amigo David Marcelo,
que inclusive me acompanhou nesta noite aqui descrita .

terça-feira, 12 de junho de 2012

25 de agosto ( nem teu nome cabe aqui)


É como se alguém tivesse cortado as minhas
pernas, e logo em seguida exigisse que eu andasse
o que sinto por ti, não é amor ,é ciúme,
é maldade.

E será que tu queres se libertar?
não,não!... És estúpido demais pra isso.
não é culpa tua, eu sei,
mas é preciso culpar alguém,
e escolhe tu pela felicidade
de omitir o que tu tens.

E queres falar de amor pra mim?
Achas mesmo que eu sou tão ignorante assim?
Eu posso ver em ti; o teu sorriso malicioso que se
limita a um contato, uns vasos dilatados e um líquido branco,vão e viscoso!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

E uma prosa com a solidão;


Agora ele bate tão forte que até machuca o peito.
- quem bateu à porta dele?
- ninguém, eu é que escancarei as portas e janelas.
Só entraram e se acomodaram no cantinho do sofá da sala.

Entrou, sentou,cruzou as pernas magras e frias, abriu um livro, começou a recitar as palavras que mau sabia o significado, olhou pra alguém, e com o olhar malicioso sorriu com um sorriso de canto de boca, como quem diz;
- Agora é tarde, vai ter que me aturar.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Intrínseco


Não consigo mais lembrar de ti,sem antes associar o mal que me fizera,
é como se aquela noite em que me dissera,
chegasse toda noite,e com uma lâmina nas mãos, 
e um ímpeto                                                            
                                                         [no peito
abrira em meio peito, aquela mesma cratera.


Confessaras , é verdade, deveras, mas deverias?
sabias que não aguentaria, 
sucumbiria a dor, a agonia,de saber, 
que o corpo que eu enaltecia, tocado seria,
                                                      [com selvageria
e por permissão do dono da vida, vadia, vazia.


E assim se fez...
perdemos-nos outra vez,
e parece que desta, sem conserto;
apesar de reconhecer que és teu
                                                    [por direito
Aquele músculo involuntário, perfeito pro corpo.
Mas,                                                [ pra vida
imperfeito.

sábado, 17 de setembro de 2011


O coração já descansa
na ânsia de não ansiar mais nada
o ócio ajuda a tentar deturpar
A promessa nunca jurada.



Escapam dos lábios nervosos palavras
[de afeição,

as mãos escapam do corpo ,
na busca do outro ,
sem qualquer rejeição.

Teus beijos só lubrucavam
a famosa sanidade, sem conseguir
distinguir mais, o que é
mentira e o que era verdade.


Fico cada vez mais vulnerável
ao seu prazer, não sei se isso se faz
fato, se é verdade...
talvez seja só vontade
[ de dizer.


e por que não dizer?

não mata nem revigora. No máximo apavora; o tosco e banal

''EU AMO VOCÊ".

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O vício em controle



Agora se quiseres rir,compunhas teus próprios
poemas e compre tuas próprias outras drogas
pois há mim tu não mas comprarás,com
o teu aquisito idôneo.

Esqueça-te de tudo e
não deixa decorrer um só instante
sem que te lembres,que quando
fores embora vai ser mais
intenso o meu amor a te amar.

Não tente entender só me
jures que não irá mais voltar,
Parece ser um equívoco,
mas eu também acredito nessa coisa de lealdade,
só o fiz por não saber se eras tu de
quem eu precisara em verdade...
E no mais só estou a te falar por não conseguir conter a
famosa forma de formar felicidade.

Esta cresce a mim,como
cresce em mim essas e outras
tantas palavras de insanidade.

Cultivo-as,como um relacionamento
incesto,como um amor punido sofrendo
alusão de um mestre fúnebre,
que vem sem ser chamado
ao teu encontro de carne lúgubre,
e se tiveres sorte em ti despertará
a sensação exata do que é a morte.