Nos pensamentos, preconceitos dos quais, os conceitos, não competem à ninguém.
Viam-se bocas muito belas...
viam-se sorrisos sedutores...
viam-se olhos ( ahhh os olhos...)
viam-se olhos indizíveis de desejos.
Falo em beleza de sorrisos, em lábios, em desejos, em bocas,
mas, de tocá-las não havia necessidade, e se havia, havia-se
diminuído diante de tanta maestria, diante de tanta cumplicidade.
Confesso que nunca estive com um tanto,
que me fizessem me sentir quão acompanhado,mesmo estando com tão pouco.
Falava-se de sinceridade, de qualidades
falava-se de conflitos intrínsecos,
falava-se de personalidade.
[Não falávamos, em vontades.
como pelas plantas,
deixavam as vozes tão rudes,
que chegavam a contestar a nossa suavidade.
E quando se pode ir embora;
lágrimas inexplicáveis, escorriam rosto a baixo,
e o ser em questão, levava as mãos à cabeça num momento lindo de afetação e mediocridade;
e assim, continuava sua retórica, sem conseguir mais saber o que era virtual virtuoso, e o que era maldade e indecoroso, e por assim, verdade.
Um ombro amigo abrigo do sono, ao som de elogios de um mendigo ao dono,
a noite, em seu abandono.
o dono do recinto e a vontade de rir,
o sol, avisando que o dia há de vir,
o receio e o desejo de partir...
nos expulsam dali, junto com toda nossa superioridade.
P.S: Eu dedico esse texto literário, ao meu grande amigo David Marcelo,
que inclusive me acompanhou nesta noite aqui descrita .
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