semelhante as árvores que aos poucos
desefazem-se com o vento,
está o meu peito, que ao relento,
[do suor o puro sangue mina
contemplando a arte do crepúsculo
que igual a um espelho reflete
toda a imensidão do meu alguém,
na dádiva de não sentir nada por ninguém.
fora isso, o brilho
da noite lúcida
ilumina meus corpos viajando
na ilusão exacerbada
e nos teus beijos lúbricos
faço lisonja à criatura solícita
mas, repreendido pelo o acaso temereso
volto a olhar com os olhos ao invés da mente
meu desejo é esboroar o destemeroso
que me ver no rosto, um espantoso gosto
surpreso de perda,sem ao menos
tentar solidificar a fantasia
A fuga da noite entra na carne
e com o seu gume insjusto
[me pune
dos sonhos...O suor estagna, pois sei
que ao afastar da tirania
perceberemos a anestesia
do poder lúdico da insanidade
Ao bastar do temor
nada mais restará,
[entre dois corpos
repletos de sinceridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário