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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Magnoloquência de um ferido'


semelhante as árvores que aos poucos
desefazem-se com o vento,
está o meu peito, que ao relento,
[do suor o puro sangue mina

contemplando a arte do crepúsculo
que igual a um espelho reflete
toda a imensidão do meu alguém,
na dádiva de não sentir nada por ninguém.

fora isso, o brilho
da noite lúcida
ilumina meus corpos viajando
na ilusão exacerbada

e nos teus beijos lúbricos
faço lisonja à criatura solícita
mas, repreendido pelo o acaso temereso
volto a olhar com os olhos ao invés da mente

meu desejo é esboroar o destemeroso
que me ver no rosto, um espantoso gosto
surpreso de perda,sem ao menos
tentar solidificar a fantasia

A fuga da noite entra na carne
e com o seu gume insjusto
[me pune
dos sonhos...

O suor estagna, pois sei
que ao afastar da tirania
perceberemos a anestesia
do poder lúdico da insanidade

Ao bastar do temor
nada mais restará,
[entre dois corpos
repletos de sinceridade.

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