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terça-feira, 12 de junho de 2012

25 de agosto ( nem teu nome cabe aqui)


É como se alguém tivesse cortado as minhas
pernas, e logo em seguida exigisse que eu andasse
o que sinto por ti, não é amor ,é ciúme,
é maldade.

E será que tu queres se libertar?
não,não!... És estúpido demais pra isso.
não é culpa tua, eu sei,
mas é preciso culpar alguém,
e escolhe tu pela felicidade
de omitir o que tu tens.

E queres falar de amor pra mim?
Achas mesmo que eu sou tão ignorante assim?
Eu posso ver em ti; o teu sorriso malicioso que se
limita a um contato, uns vasos dilatados e um líquido branco,vão e viscoso!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

E uma prosa com a solidão;


Agora ele bate tão forte que até machuca o peito.
- quem bateu à porta dele?
- ninguém, eu é que escancarei as portas e janelas.
Só entraram e se acomodaram no cantinho do sofá da sala.

Entrou, sentou,cruzou as pernas magras e frias, abriu um livro, começou a recitar as palavras que mau sabia o significado, olhou pra alguém, e com o olhar malicioso sorriu com um sorriso de canto de boca, como quem diz;
- Agora é tarde, vai ter que me aturar.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Intrínseco


Não consigo mais lembrar de ti,sem antes associar o mal que me fizera,
é como se aquela noite em que me dissera,
chegasse toda noite,e com uma lâmina nas mãos, 
e um ímpeto                                                            
                                                         [no peito
abrira em meio peito, aquela mesma cratera.


Confessaras , é verdade, deveras, mas deverias?
sabias que não aguentaria, 
sucumbiria a dor, a agonia,de saber, 
que o corpo que eu enaltecia, tocado seria,
                                                      [com selvageria
e por permissão do dono da vida, vadia, vazia.


E assim se fez...
perdemos-nos outra vez,
e parece que desta, sem conserto;
apesar de reconhecer que és teu
                                                    [por direito
Aquele músculo involuntário, perfeito pro corpo.
Mas,                                                [ pra vida
imperfeito.